O presidente belarusso, Aleksandr Lukashenko, declarou anteriormente que Minsk não queria que seus soldados combatessem na Ucrânia, mas acrescentou que outros intentavam arrastar a parte belarussa para esse conflito.
"Confiamos que Belarus não seja arrastada para essa guerra, mas as provocações ocorrem e vão seguir ocorrendo [...] Existe a ameaça de que Belarus seja arrastada. Estamos nos preparando para enfrentá-la", afirmou Zelensky ao discursar em linha em uma mesa redonda do The Economist sobre o tema "Antítese, transformações e sucessos em um mundo em mudança".
As relações entre Minsk e Kiev pioraram em 2020, quando Zelensky se recusou a assistir a um fórum regional que Belarus organizava. A Ucrânia é um dos países que Minsk acusou de estar interferindo em seus assuntos internos, mais precisamente de ser um território desde o qual se coordenavam os protestos que explodiram depois das eleições presidenciais em Belarus.
Depois do início em 24 de fevereiro da operação militar especial russa para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, Kiev fortaleceu a pressão por sanções contra Belarus. Os países ocidentais acusaram Minsk de estar apoiando a operação e ampliaram as sanções previamente impostas contra Belarus.