"Recebemos a triste notícia de sua morte. Expressamos nossas condolências à sua família, com quem os departamentos relevantes do Ministério das Relações Exteriores estão em contato", disse um porta-voz do MRE francês em entrevista coletiva.
O porta-voz reiterou seu apelo aos cidadãos para que não viajem para a Ucrânia por qualquer motivo.
A morte foi noticiada pela estação de rádio francesa RTL. O homem, segundo a mídia, se juntou às tropas ucranianas em março e no início de junho ficou gravemente ferido perto da cidade de Carcóvia.
Identificado como Adrien D., de 20 anos, ele foi tratado em um hospital de campanha na região, mas faleceu posteriormente.
Em junho, a França noticiou a morte do primeiro mercenário francês na Ucrânia. O jornal Liberation o identificou como Wilfried Bleriot, 32 anos, que estaria ligado a gangues de extrema direita em seu país.
O Kremlin alertou reiteradas vezes sobre as consequências para mercenários estrangeiros na Ucrânia. A Rússia e seus aliados alegaram que os tratados conhecidos coletivamente como Convenções de Genebra não se aplicam aos mercenários.
Vale ressaltar que no início de junho a Suprema Corte da República Popular de Donetsk (RPD) condenou à pena de morte três mercenários, dois britânicos e um marroquino, que combateram em Donbass ao lado dos militares ucranianos.
Segundo dados russos, 6.956 cidadãos estrangeiros de 64 países chegaram à Ucrânia desde fevereiro para lutar por Kiev. Cerca de 1.956 deles foram mortos, enquanto 1.779 deixaram o país, informou o Ministério da Defesa russo no dia 17 de junho.