Ele expressou o receio que reduzir a quantidade de tropas de 82.000 para apenas 72.500 irá colocar pressão insustentável sobre aquilo que restar da força.
Cortar o Exército britânico em 9.500 militares após o início da operação russa na Ucrânia é "loucura" e poderia "quebrar" o que resta, alertou Dannatt.
"É um mero fato da vida, vamos quebrar o restante do nosso Exército se o nosso Exército não for grande o suficiente, bem treinado o suficiente e equipado o suficiente para fazer o que o governo em funções quiser que façamos", observou ao Sky News o oficial aposentado, que foi o chefe do Exército durante as operações no Afeganistão, avança portal Mirror.
"Você não pode fazer com que as pessoas trabalhem infinitamente com números [de militares] tão pequenos, então as quantidades em termos de nossas forças terrestres realmente importam".
O ex-chefe do Estado-Maior saudou também a promessa do premiê britânico Boris Johnson, feita na recente cúpula da OTAN em Madri, para aumentar as despesas de defesa do Reino Unido de 2,12% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,5% até o final da década.
Na cúpula de Madri, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, anunciou os planos de colocar 300.000 militares em alta prontidão como parte da "maior revisão de nossa defesa e dissuasão coletiva desde a Guerra Fria".