"Os requerimentos serão lidos em plenário por dever constitucional, e questões procedimentais serão decididas. Porém a ampla maioria dos líderes entende que a instalação de todas elas [CPIs] deve acontecer após o período eleitoral, permitindo-se a participação de todos os senadores e evitando-se a contaminação das investigações pelo processo eleitoral", afirmou Pacheco após reunião com os líderes partidários.
"Uma CPI [do MEC] poderia ser a certeza de pegar os culpados, investigar mais e enviar para o Ministério Público as sugestões de medidas de responsabilização", afirmou o cientista político à Sputnik Brasil.
'Custo compensa' e está 'embutido no Parlamento'
"O caso que vivemos agora, com um aparelhamento do Ministério Público, da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal, acho que a CPI é instrumento importante de pressão, botando o governo nas cordas. É o papel da oposição. As CPIs são instrumentos de ação da oposição, das minorias", lembrou Martins Júnior.
"Senadores têm dezenas de assessores, gabinete, dinheiro de liderança e verba de CPI. O custo compensa. Se a CPI consegue desvendar algo, mesmo que eventualmente não haja resultado concreto, prático, como ocorreu na CPI da Covid, serve para desvendar as falcatruas, as mutretas do governo, as negociatas, como é o caso agora dos pastores", disse.