"Estou feliz em me encontrar com os senadores norte-americanos Lindsey Graham e Richard Blumenthal. O apoio bicameral e bipartidário é muito importante para nós. Contamos com o apoio do Congresso no fornecimento de sistemas modernos de defesa aérea", afirmou Zelensky.
Moscou já criticou em diversas oportunidades o fornecimento de armas à Ucrânia, enviando inclusive uma carta aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre a ajuda militar.
Em março, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que a decisão da OTAN de continuar a fornecer "apoio político e prático a Kiev confirma o interesse da aliança em continuar as hostilidades".
Já o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que qualquer carregamento que contenha armas para a Ucrânia se tornará alvo legítimo da Rússia.
Segundo o ministério, os países da OTAN estão "brincando com fogo" ao fornecer armas a Kiev.
O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, por sua vez, já declarou que a política ocidental de envio de armamentos à Ucrânia não contribui para o sucesso das negociações de paz e terá um efeito negativo.
A Rússia iniciou a operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.