O governo do presidente Joe Biden anunciou US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões) em novas armas para a Ucrânia, incluindo quatro sistemas de foguetes Himars adicionais, e está fazendo planos para continuar fornecendo o equipamento para Kiev por "meses e anos à frente".
"Observamos a declaração do Pentágono sobre a próxima entrega de mais quatro Himars à Ucrânia. O desejo desenfreado de Washington de prolongar o conflito a qualquer custo, compensar as perdas crescentes dos batalhões nacionais e das Forças Armadas ucranianas através da entrega de armas está por trás desta decisão", disse a embaixada.
A missão russa em Washington chamou as declarações de funcionários do governo norte-americano sobre "fins defensivos" do uso de armas dos EUA na Ucrânia inconsequentes, já que Kiev usa armas americanas para bombardear o Donbass e atingir áreas residenciais da cidade de Donetsk.
Ainda hoje (8), mais cedo, um funcionário do Pentágono falou sobre os esforços de planejamento para atender às necessidades de armamento de curto e longo prazo de Kiev.
Ele ressaltou que a última rodada de ajuda será fornecida sob a autoridade de retirada de Joe Biden, o que significa que não exigirá aprovação do Congresso.
Apesar dos sucessos recentes da Rússia no campo de batalha, o funcionário do Pentágono disse que esses ganhos foram difíceis e caros, pressagiando um conflito prolongado.
A última parcela de ajuda também inclui três veículos táticos, munições de demolição, sistemas de contra-bateria e peças sobressalentes e outros equipamentos, acrescentou o oficial militar.