O autor confesso do crime, Yamagami Tetsuya, afirmou anteriormente ter feito uma arma com dois tubos unidos por uma fita adesiva, que funcionaria como pistolas com três, cinco e até seis canos acoplados.
Mais tarde, de acordo com as fontes que falaram à mídia japonesa, Tetsuya teria dito que colocou uma cápsula com seis balas em um tubo de aço carregado de pólvora, para que todas as seis fossem descarregadas simultaneamente.
Segundo os relatos, a arma do crime utilizada no ataque fatal teria dois canos ao invés de apenas um.
Shinzo Abe, 67, morreu na última sexta-feira (8), várias horas depois de ter sido baleado duas vezes pela pistola customizada pelo criminoso, no meio da rua, durante um evento eleitoral na cidade de Nara, no oeste do Japão. O assassino estava atrás dele, a uma distância de dez metros.
Mais tarde, os detetives também encontraram buracos de bala em um carro estacionado a cerca de 20 metros da cena do crime, o que pode indicar que os projéteis tenham se espalhado com os disparos.