"Sim, temos acesso a documentos operacionais das Forças Armadas da Ucrânia, temos dados sobre a situação operacional, estamos trabalhando com nossos amigos, o grupo de hackers ucranianos Beregini, trabalhamos muito bem juntos. Temos dados, mas, infelizmente, agora não podemos revelar todos para você, porque então ficará claro exatamente o que sabemos e o que vemos", disse o hacker, sob condição de anonimato.
Ele especificou que os hackers Beregini, que são da Ucrânia, obtêm algumas de suas informações de amigos que estão em serviço no Exército ucraniano.
Sem comprovar até então, ele afirmou que as tropas ucranianas já perderam entre 50 mil e 70 mil soldados desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, em 24 de fevereiro.
"As perdas do Exército ucraniano são realmente muito altas, muito maiores do que o gabinete do presidente declara oficialmente... Elas são muito subestimadas, claramente não são 10 mil, mas pelo menos entre 50 mil e 70 mil perdas", afirmou.
Aleksei Arestovich, assessor do chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, disse no início de junho que até 10 mil soldados ucranianos foram mortos desde o início da operação especial da Rússia.
Na semana passada, o grupo de hackers RaHDit divulgou dados pessoais de 2.500 oficiais da Diretoria Principal de Inteligência (HUR, na sigla em ucraniano), do departamento militar da Ucrânia.
Os hackers disseram que os dados publicados contêm informações sobre indivíduos que receberam pagamentos das contas bancárias da HUR.
Entre os oficiais da HUR, há viciados em drogas e ex-criminosos condenados por roubo, tráfico ilegal de armas e drogas, lesões corporais graves e estupro, segundo o grupo.
A RaHDit disse que entregou os dados às autoridades policiais.