De acordo com as fontes, nos últimos meses, os funcionários sauditas têm exortado os EUA a abandonarem sua política de venda de armas exclusivamente defensivas a Riad.
Conforme relatos, as discussões deste assunto em Washington têm um caráter informal e estão na fase inicial. Um dos funcionários norte-americanos contou à Reuters que "no momento" não há quaisquer discussões sobre armas ofensivas em andamento com os sauditas.
Na opinião dos interlocutores, qualquer decisão final dependerá do progresso de Riad em direção ao fim da guerra no vizinho Iêmen.
Mesmo assim, enquanto o presidente Joe Biden está se preparando para a viagem ao Oriente Médio, ele sinalizou que deseja restabelecer as relações tensas com a Arábia Saudita, desejando também aumentar o fornecimento de petróleo a partir do golfo Pérsico, juntamente com laços mais estreitos com Israel para combater o Irã.
Biden, que como candidato presidencial denunciou a Arábia Saudita como um Estado "pária", suspendeu em fevereiro de 2021 o apoio dos EUA para operações ofensivas no Iêmen, incluindo "vendas de armas relevantes".
A Arábia Saudita, o maior cliente de armas norte-americanas, irritou-se com essas restrições, que congelaram as vendas de armas anteriormente autorizadas pelas administrações por décadas.
A abordagem de Biden atenuou-se desde o início da operação russa na Ucrânia, levando os Estados Unidos e outros países ocidentais a apelar à Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo, para produzir mais petróleo e compensar a perda dos suprimentos russos.