Panorama internacional

Ucrânia quer confiscar imóveis e bens russos no Reino Unido, informa mídia inglesa

A Ucrânia está ponderando o ingresso de uma ação judicial em uma tentativa de confiscar 18 ativos imobiliários no Reino Unido ligados a russos.
Sputnik
As informações foram veiculadas pelo jornal inglês The Times no domingo (10).
A investigação do periódico revelou que a Ucrânia está considerando tomar medidas legais para tomar posse de 18 propriedades russas no Reino Unido, cada uma com valor médio estimado em 100 milhões de libras (R$ 629 milhões).
Panorama internacional
Confisco de ativos da Rússia criará precedente perigoso, diz presidente da Suíça
Muitas das propriedades estão localizadas perto de Highgate, norte de Londres, que é popular entre diplomatas e oligarcas russos que possuem algumas das propriedades mais caras da região, disse o jornal.
Na lista também está a Witanhurst, a segunda maior mansão de Londres depois do Palácio de Buckingham, avaliada em 300 milhões de libras (R$ 1,8 bilhão) e de propriedade do bilionário russo Andrei Guryev.
O Times acrescentou que Vadim Prystaiko, embaixador ucraniano no Reino Unido, está contratando um advogado para levar a Rússia a tribunal no Reino Unido, esperando que isso permita o confisco das propriedades ou que force Moscou a vendê-las e compartilhar parte dos lucros.
Panorama internacional
Alemanha confisca primeiros imóveis como parte das medidas de sanções antirrussas
No mês passado, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse que a União Europeia está analisando a possibilidade de confiscar bens de indivíduos e entidades russas sancionadas.
O Ocidente e seus aliados impuseram sanções econômicas à Rússia logo depois que Moscou lançou sua operação militar na Ucrânia, em 24 de fevereiro, e prosseguiram com o congelamento de ativos russos em toda a Europa.
As reservas cambiais do banco central russo, no valor de centenas de bilhões de dólares, também foram detidas, com autoridades europeias pedindo a introdução de medidas para confiscar os ativos e alocá-los à reconstrução da Ucrânia. Autoridades, no entanto, demonstram resistência, já que a medida não encontra nenhum amparo legal.
Comentar