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PF acredita ser inevitável ampliar número de agentes na proteção de Lula e total pode passar de 50

Após acontecimentos em série que já demonstraram a insegurança que ronda os presidenciáveis no pleito deste ano, corporação acredita que proteção tem que ser reforçada, principalmente ao candidato petista que teve um membro do partido assassinado há dois dias.
Sputnik
A preocupação da Polícia Federal com o pleito deste ano aumentou depois que o tesoureiro do PT, Marcelo Aloizio de Arruda, foi assassinado em Foz do Iguaçu (PR) na madrugada de domingo (10).
De acordo com a coluna de Malu Gaspar em O Globo, a PF julga ser inevitável aumentar o número de seguranças na proteção do ex-presidente Lula.
O PT não pediu reforço na segurança por causa do episódio, mas os agentes e delegados que participam do planejamento disseram ao jornal que consideram ser inevitável aumentar o efetivo em pelo menos mais 20 ou 30 policiais até o final da campanha, dados os riscos envolvidos. Com esse acréscimo, o número de policiais protegendo Lula poderá passar dos 50, neste momento são 27, segundo a mídia.
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As medidas de proteção a Lula vêm aumentando até mesmo dentro de casa e desde antes de o esquema coordenado pela Polícia Federal entrar em funcionamento. Até junho, o petista ainda estava sob os cuidados do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Palácio do Planalto, por ser ex-presidente.
Na semana passada, foi a primeira vez que Lula usou colete à prova de balas em um discurso que fez na Cinelândia.
No final de maio, a corporação anunciou que vai mobilizar cerca de 300 agentes, carros blindados e investir cerca de R$ 57 milhões e para garantir a segurança dos presidenciáveis.
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A PF classificou os candidatos por uma escala de risco que vai de 0 a 5. Para decidir como distribuir esse efetivo, a corporação levará em consideração uma escala de riscos que vai de 1 (menor risco) a 5 (maior risco), elaborada de acordo com o risco de cada candidato e o risco de cada evento da agenda do presidenciável.
Lula e o presidente, Jair Bolsonaro (PL) estão na categoria 5, de risco máximo. De acordo com a mídia, a análise leva em conta a projeção nacional do político, a situação nas pesquisas, a sua visibilidade e histórico de ameaças, por exemplo.
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