O Ministério da Defesa da Rússia alertou nesta quarta-feira (13) que autoridades de Carcóvia estão roubando para vender os medicamentos que são fornecidos pelo Ocidente como ajuda humanitária à Ucrânia.
Segundo o coronel-general Mikhail Mizintsev, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, alguns dos remédios roubados são vendidos em farmácias a preços inflacionados; outros medicamentos que têm ação psicotrópica, como ansiolíticos e antidepressivos, são vendidos na Internet.
"De acordo com informações obtidas por fontes confiáveis, em Carcóvia, para fins de enriquecimento pessoal e com total apoio da administração da cidade, estão roubando medicamentos e equipamentos médicos que foram fornecidos por ocidentais como ajuda humanitária. Eles são vendidos em farmácias locais a preços inflacionados. Substâncias psicotrópicas são vendidas abertamente na Internet", disse Mizintsev.
Mizintsev afirmou que "tais ações criminosas por parte de autoridades ucranianas demonstram completa indiferença com relação ao destino de seus próprios cidadãos e absoluto desrespeito a todas as normas morais e princípios do direito internacional humanitário".
Na terça-feira (12), Mizintsev informou que nacionalistas ucranianos estão posicionando atiradores de elite dentro de escolas em Carcóvia e instalando minas nas imediações de prédios, sem alertar a população local.
Desde 24 de fevereiro a Rússia vem implementando uma operação militar especial na Ucrânia. O objetivo, de acordo com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, é a "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia". Nesta quarta-feira (13), mais de 350 militares ucranianos e 20 equipamentos do grupo de operação tática Kakhovka foram eliminados.