"São um bando de criminosos e isso é o que demonstra a confissão de Bolton, como de outros funcionários que publicaram até livros nos quais assumem a responsabilidade por ter estado por trás do planejamento de assassínios, de golpes contra a democracia, violações dos direitos humanos, uso do narcotráfico", acrescentou o parlamentar, membro do Partido Socialista Unido, no governo na Venezuela.
John Bolton, conselheiro de Segurança Nacional durante a presidência de Donald Trump (2017-2021), afirmou em entrevista à CNN que ajudou a planejar golpes de Estado em vários países. Para o deputado, a única novidade nesta confissão "é que agora não é preciso esperar 50 anos para que se desclassifiquem documentos onde se provam os crimes cometidos pelas diferentes administrações dos EUA".
Bolton esteve por trás do endurecimento das medidas dos EUA contra Cuba, Venezuela e Nicarágua.
"Têm uma história criminal e Bolton o que faz é chamar a atenção de que ele é parte dessa quadrilha, e que as várias administrações dos EUA são isso mesmo, bandos criminosos e parte de uma força hegemônica invasora", explicou.
Esta confissão de Bolton deve ser razão suficiente para que ele, o ex-presidente Donald Trump e toda sua equipe de Governo "sejam presos e sujeitos à justiça".
No entanto, observou Ortega, o sistema de justiça nos EUA é cúmplice e, por isso, seus governantes se envolvem sem medo em ataques à soberania de outros países.