Panorama internacional

União Europeia considera suspender sanções a alguns russos, diz mídia

Restrições impostas a certos indivíduos podem ter sido baseadas em fundamentos legais fracos.
Sputnik
A União Europeia (UE) está considerando remover as restrições impostas a alguns cidadãos russos devido à operação militar especial de Moscou na Ucrânia, informou a Bloomberg.
Cerca de 40 russos tentaram ser removidos da lista de sanções, com cerca de 30 levando o assunto ao tribunal e outros 10 abordando diretamente as autoridades da UE, de acordo com a agência de notícias. Um número não especificado desses indivíduos pode realmente ter sucesso em seu esforço, pois os advogados do bloco europeu já admitiram que algumas das restrições podem ter sido impostas com base em fundamentos jurídicos fracos.
O serviço jurídico do Conselho Europeu teria dito aos embaixadores da união, na última quarta-feira (13), que alguns dos pedidos apresentados pelos russos sancionados podem ter mérito. As evidências que apoiavam as restrições contra esses indivíduos eram fracas, muito antigas ou totalmente falsas.
No entanto, o número de russos que podem ter as medidas contra eles levantadas representa apenas uma fração das pessoas visadas pela UE nos últimos meses. Desde o início do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o bloco tem como alvo centenas de russos de alto nível, incluindo altos funcionários do governo, líderes empresariais e seus familiares por seu suposto papel no conflito em andamento.
A Rússia enviou tropas para a Ucrânia em 24 de fevereiro, citando o fracasso de Kiev em implementar os acordos de Minsk, projetados para dar às recém reconhecidas Repúblicas Populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) um status especial dentro do Estado ucraniano. Os protocolos, intermediados pela Alemanha e pela França foram assinados pela primeira vez em 2014. O ex-presidente ucraniano Petro Poroshenko admitiu que o principal objetivo de Kiev era usar o cessar-fogo para ganhar tempo e "criar forças armadas poderosas".
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