"O diretor-geral Grossi mais uma vez enfatizou a importância da AIEA poder viajar para a Usina Nuclear de Zaporozhie para realizar atividades essenciais de segurança, proteção e salvaguardas na maior central nuclear da Ucrânia. A AIEA não pode visitar Zaporozhie desde antes do atual conflito militar na Ucrânia. As forças russas assumiram o controle da usina há mais de quatro meses, mas a equipe ucraniana continua a operá-la. Em comunicações oficiais esta semana, a Ucrânia informou a AIEA sobre a situação 'extremamente difícil' na central nuclear 'devido à pressão constante' sobre seus funcionários", afirma o texto.
"São 30 mil quilos de plutônio, 40 mil quilos de urânio enriquecido, e meus inspetores não têm acesso a isso", disse Grossi no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.
"Esperamos ir até lá para evitar que haja um problema ou que acabemos descobrindo que estão faltando algumas centenas de quilos de material para armas nucleares", disse ele.