Panorama internacional

Gazprom espera que Siemens confirme se é possível retorno da turbina a gás para Nord Stream

A gigante da energia Gazprom entrou com um pedido junto à Siemens, solicitando à empresa alemã que fornecesse documentos que permitam a exportação da turbina a gás para a estação de compressão (CS) de Portovaya.
Sputnik
Neste sábado (16), a empresa russa Gazprom comunicou ter pedido oficialmente à Siemens que fornecesse documentos para importação da turbina a gás, uma peça essencial para o funcionamento do gasoduto Nord Stream 1 (Corrente do Norte 1).
"Em 15 de julho, a Gazprom pediu oficialmente à Siemens que fornecesse documentos que, dados os atuais regimes de sanções do Canadá e da União Europeia, permitiriam a exportação do motor de turbina a gás para a Rússia para a CS Portovaya, uma instalação crítica para o gasoduto Nord Stream, e o cumprimento pelo Grupo Siemens de suas obrigações no reparo e manutenção de motores de turbina a gás", publicou a empresa no Telegram neste sábado.
A Gazprom enfatizou suas esperanças no cumprimento "incondicional" das obrigações de manutenção pela Siemens, necessárias para a operação do gasoduto Nord Stream sem impedimentos e para entregas de gás para a Europa.
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Na quarta-feira (13), a Gazprom disse que não tinha documentos que permitissem à Siemens devolver o motor de turbina a gás da CS Portovaya do Canadá, para onde foi enviado para reparos e depois retido devido a sanções à Rússia após o início da operação militar especial na Ucrânia. Ottawa inicialmente se recusou a devolver as turbinas, citando as sanções contra Moscou, mas o ministro da Energia alemão, Robert Habeck, instou o Canadá a entregar a turbina a Berlim em vez da Rússia para evitar problemas legais e o Canadá decidiu contornar suas próprias sanções.
O atraso resultou no adiamento do trabalho de manutenção do lado alemão no gasoduto, o que já causou preocupações significativas em meio à disparada dos preços do gás na Europa. Moscou também alertou que novos atrasos na manutenção podem levar a uma interrupção total no fornecimento de gás natural via Nord Stream 1.
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