Panorama internacional

Duas pessoas morrem após tropas ucranianas bombardearem cidade da RPL com mísseis dos EUA

Dois civis morreram depois que tropas ucranianas bombardearam a cidade de Alchevsk usando o Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS, na sigla em inglês), fabricado nos EUA.
Sputnik
As informações foram repassadas neste domingo (17) pela missão da República Popular de Lugansk (RPL) ao Centro Conjunto de Controle e Coordenação do Regime de Cessar-Fogo.

"Como resultado do bombardeio da cidade de Alchevsk com o sistema de foguetes de lançamento múltiplo dos EUA M142 HIMARS (um total de seis mísseis), dois civis foram mortos. Seis edifícios residenciais de vários andares, um depósito de ônibus e o sanatório Druzhba foram danificados", afirmou a missão da RPL.

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A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse na quinta-feira (14) que os Estados Unidos forneceram inteligência à Ucrânia para bombardear cidades de Donbass usando mísseis HIMARS.
De acordo com Zakharova, com o fornecimento de tais armas pesadas, os ataques de artilharia das Forças Armadas da Ucrânia tornaram-se mais ativos.
Ao que tudo indica, acrescentou, as tropas ucranianas receberam uma ordem de Kiev para usar esses sistemas contra civis sem hesitação.
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No mês passado, os Estados Unidos entregaram oito sistemas HIMARS para a Ucrânia, de um total de 12 prometidos.
O chefe de política do Pentágono, Colin Kahl, disse em 1º de junho que os Estados Unidos obtiveram a promessa das autoridades ucranianas, incluindo o presidente Vladimir Zelensky, de não usar o HIMARS contra o território russo.
De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, pelo menos dois sistemas HIMARS foram destruídos até o momento.
No início desta semana, o vice-chanceler russo nas Nações Unidas, Dmitry Polyansky, condenou o ataque mortal na região de Kherson realizado por forças ucranianas usando o HIMARS e o chamou de consequência direta da política de Washington sobre o fornecimento de armas a Kiev.
No início deste mês, o presidente dos EUA, Joe Biden, autorizou um novo saque de US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões) em assistência militar adicional à Ucrânia.
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