Respondendo a críticas pelo bombardeio em Gaza na noite de ontem (16), as Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram neste domingo (17) que o ataque aéreo em Gaza reduziu significativamente a produção de foguetes do Hamas.
Jatos israelenses lançaram bombas destruidoras, que não deixaram feridos, em bunkers e instalações subterrâneas do Hamas.
As Forças de Defesa de Israel enfatizaram que a instalação visada era "um dos maiores e mais importantes locais da Faixa para a produção de materiais básicos para foguetes por grupos terroristas", afirmando que o ataque impediria significativamente a fabricação de foguetes do Hamas.
O porta-voz militar Ran Kochav, segundo informações do jornal The Times of Israel, disse que o local subterrâneo também foi usado para fabricar drones.
"Neste caso específico, [as FDI atingiram] 16 toneladas de explosivos em uma sala e uma instalação subterrânea de produção de UAV [sigla em inglês para Veículo Aéreo Não Tripulado]", disse Kochav.
Os mísseis usados no ataque eram bombas antibunker GBU-28. A arma, guiada a laser e com uma carga útil de 286 kg, tem a capacidade de penetrar em bunkers fortificados no subsolo.
A GBU-28 foi vendida secretamente a Israel em 2009. Desde então, tem sido usado em Gaza, principalmente contra os sistemas de túneis do Hamas.
Kochav acrescentou que era importante para as FDI bloquearem as capacidades de foguetes do Hamas em vez de atacarem os postos de observação do grupo palestino, situados ao longo da fronteira com Israel.
Houve um lançamento de foguetes horas depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, deixou Israel.
As imagens mostram os dois foguetes lançados da Faixa de Gaza em direção a Ascalão.