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Reservas subterrâneas alemãs são insuficientes para país sobreviver no inverno sem o gás russo

A Alemanha não tem reservas de gás suficientes para sustentar o país durante o próximo inverno sem suprimentos russos, disse o chefe da Agência Federal de Redes da Alemanha (Bundesnetzagentur), Klaus Muller, neste domingo (17).
Sputnik

"As instalações de armazenamento de gás estão quase 65% cheias. Isso é melhor do que nas semanas anteriores, mas ainda não é suficiente para passar o inverno sem gás russo", disse Muller ao jornal alemão Bild.

Muller acrescentou que o trabalho anual de manutenção no gasoduto Nord Stream 1 da Rússia está programado para terminar na próxima quinta-feira (21), enfatizando que "muito depende de se e quanto gás fluirá pelo gasoduto depois".
Na última sexta-feira (15), os armazenamentos subterrâneos de gás na Alemanha estavam 66,44% cheios, mas estavam enchendo a um ritmo um pouco mais lento em comparação com os dias anteriores, mostraram os dados da associação Gas Infrastructure Europe no início do dia.
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Na segunda-feira (11), a Nord Stream AG, operadora do duto, anunciou seu desligamento para manutenção, incluindo testes de componentes mecânicos e sistemas de automação.
Alguns países expressaram temores de que os suprimentos possam diminuir ou parar quando o trabalho for concluído.
Em meados de junho, a Gazprom reduziu significativamente o fornecimento de gás através do gasoduto Nord Stream 1 devido a atrasos nos trabalhos de manutenção das turbinas por empresas alemãs e canadenses, forçando os países da UE, incluindo a Alemanha, a explorar as reservas de gás de inverno e considerar o retorno à produção de carvão.
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Desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, em 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de uma miríade de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, aço e ferro.
A escalada de sanções transformou a Rússia, de forma disparada, na nação mais sancionada do mundo, segundo a plataforma Castellum.ai, serviço de rastreamento de restrições econômicas no mundo.
No total, estão em vigor 11.411 medidas restritivas contra a Rússia, segundo os cálculos do site. A quantidade é mais que o triplo das 3.637 sanções impostas pelo Ocidente ao Irã. Na sequência, aparecem a Síria (2.614), a Coreia do Norte (2.111), Belarus (1.133), a Venezuela (651) e Mianmar (567).
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