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Embaixador da União Europeia diz à Ucrânia para não esperar atalhos de adesão ao bloco

Nesta terça-feira (19), o embaixador da União Europeia (UE) na Ucrânia, Matti Maasikas, disse que não pode haver rotas rápidas e curtas para a Ucrânia se tornar membro da UE já que a adesão exigiria que Kiev realizasse "um trabalho completo" em sua estrutura de governo.
Sputnik

"Não pode haver atalhos ou vias rápidas para a própria adesão. A UE abrange tantas áreas, e no coração da UE está o mercado único. E o mercado único não pode funcionar se, em uma parte dele, nem todas as regras, regulamentos, padrões, estão sendo seguidos. Portanto, um trabalho muito completo precisa ser feito pelos ucranianos", disse Maasikas à Euronews.

O embaixador também negou que o questionário de adesão em massa, entregue pelo presidente ucraniano Vladimir Zelensky depois de enviar o pedido de adesão da Ucrânia, tenha sido preenchido principalmente por funcionários da UE e não pelo próprio governo ucraniano.
Zelensky assinou o pedido de adesão da Ucrânia à UE em 28 de fevereiro, poucos dias após o início da operação militar especial russa no país. Durante a visita da delegação da união a Kiev, em 8 de abril, Zelensky recebeu um questionário para iniciar o processo de adesão da Ucrânia e o devolveu a Maasikas em 18 de abril.
Em 23 de junho, a UE aprovou conceder à Ucrânia o status de candidato à adesão ao bloco. A obtenção do estatuto de candidato é o primeiro passo de um longo processo de adesão que ainda pode durar anos. A Turquia é candidata desde 1999, a Macedônia do Norte desde 2005, Montenegro desde 2010 e a Sérvia desde 2012. A Croácia foi o último país a aderir à UE em 2013, após um processo de adesão de dez anos.
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