Segundo dados da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC, na sigla em inglês) divulgados hoje (20) e citados pelo jornal Valor Econômico, as vendas brasileiras de soja à China diminuíram em junho e as norte-americanas cresceram.
No mês mencionado, o Brasil exportou 7,24 milhões de toneladas, volume bastante inferior às 10,48 milhões de toneladas em 2021. Já os embarques para os EUA passaram de 54,806 mil para 773,114 mil toneladas na mesma base de comparação.
De acordo com a mídia, o mau tempo elevou os preços da oleaginosa em território brasileiro. Com isso, para melhorar suas margens de lucro, os compradores deram preferência à soja estadunidense.
Ao mesmo tempo, as baixas margens de processamento têm reduzido o apetite chinês pela soja nos últimos meses. A demanda da indústria de ração por farelo de soja do setor ficou sob pressão depois que os suinocultores sofreram grandes perdas no início deste ano e os preços do óleo comestível também caíram, relata o jornal.
Entretanto no primeiro semestre as importações chinesas de soja brasileira somaram 27,71 milhões de toneladas, o que representou um aumento em relação ao mesmo período de 2021, quando as compras foram de 26,13 milhões de toneladas. Já as compras do grão produzido nos EUA caíram de 21,57 milhões de toneladas para 17,54 milhões de toneladas nessa mesma comparação.