"Nosso objetivo é garantir que estaremos em uma posição para que um teto de preço possa ser adicionado", disse Adeyemo.
Segundo o vice-secretário do Tesouro, os Estados Unidos não só contam com a diminuição dos preços do petróleo nos mercados mundiais, mas também acreditam que normas não vão interferir no abastecimento dos recursos energéticos russos.
Entretanto, o vice-primeiro-ministro russo Aleksandr Novak disse ao canal russo Piervy Kanal que Moscou não manterá o fornecimento de petróleo com um teto inferior aos custos de produção.
Os países do G7 estão explorando ativamente a possibilidade de impor preços máximos ao petróleo russo, bem como introduzir outras medidas para limitar receitas de exportação da Rússia. O plano, porém, ainda não teve êxito, nem com embargos ao petróleo russo, inclusive pela União Europeia, nem com recusas de empresas estrangeiras.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, afirmou que a tentativa é outro elemento da guerra psicológica promovida pelo Ocidente.
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, no dia 24 de fevereiro, os EUA e seus aliados iniciaram a aplicação de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de petróleo, gás, aço e ferro.
Além disso, a União Europeia censurou o acesso às mídias russas Sputnik e RT em seu território. YouTube, Facebook, Instagram e Twitter também restringiram o acesso a páginas e links de veículos estatais russos. No caso do YouTube, todas essas mídias foram banidas da plataforma.