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Cobrado por procuradores, Aras divulga vídeo defendendo sistema eleitoral (VÍDEO)

Em seu canal no YouTube, procurador-geral da República reproduz trechos de um encontro que teve com jornalistas no início do mês, no qual afirmou confiar na lisura do pleito.
Sputnik
O procurador-geral da República, Augusto Aras, divulgou nesta quinta-feira (21) um vídeo em seu canal no YouTube no qual destaca afirmações feitas, há pouco mais de uma semana, sobre sua confiança no sistema eleitoral brasileiro.
O vídeo é uma resposta a cobranças feitas sobre o posicionamento de Aras em relação à reunião convocada pelo presidente da República Jair Bolsonaro (PL) com embaixadores estrangeiros, no qual teceu dúvidas sobre o processo eleitoral brasileiro. O encontro teve repercussão internacional, e a embaixada dos EUA divulgou um comunicado afirmando que considera as eleições do Brasil um "modelo". Após o encontro, mais de 40 procuradores regionais assinaram uma nota cobrando o posicionamento de Aras.
A postagem de Aras inicia com a seguinte mensagem:

"Diante dos últimos acontecimentos no país, o procurador-geral da República, Augusto Aras, recorda a necessidade de distanciamento e harmonia entre os Poderes. E que as instituições existem para intermediar e conciliar os sagrados interesses do povo, reduzindo a complexidade das relações entre governantes e governados."

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A mensagem prossegue, afirmando que "no atual contexto, o procurador-geral da República considera oportuno apresentar, nos próximos 5 minutos, um resumo da conversa que teve com representantes da imprensa estrangeira, com temas de interesse da população". A mensagem não cita Bolsonaro, nem se posiciona sobre o encontro com embaixadores.
Em seguida, são reproduzidos trechos do encontro, ocorrido no dia 11 deste mês, no qual Aras diz não acreditar em um "6 de janeiro no Brasil [em referência à invasão do Capitólio promovida por apoiadores de Donald Trump], e que quem ganhar a eleição vai tomar posse, sem maior turbulência". Aras também reafirma sua confiança nas urnas eletrônicas e critica a polarização no Brasil.
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