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Bolsonaro reafirma que Brasil não lançará sanções econômicas contra Rússia

Mandatário disse que "não está fazendo o que Zelensky quer", acrescentando que a OTAN é o "local adequado para se encontrar a solução" do conflito.
Sputnik
Nesta tarde (22), ao discursar para jornalistas, Jair Bolsonaro declarou que na ligação que realizou com o líder ucraniano Vladimir Zelensky na segunda-feira (18), Zelensky "desabafou" durante a conversa, mas ele, Bolsonaro, manteve "a posição de estadista".
O mandatário também acrescentou que não vai aplicar sanções econômicas contra Rússia.
"Nós não vamos aderir a essas sanções econômicas, continuamos em equilíbrio. Se eu não tivesse mantido a posição de equilíbrio vocês acham que nós teríamos fertilizantes no Brasil? Como estaria nossa segurança alimentar e de mais de 1 bilhão de pessoas no mundo?", questionou.
O presidente concedeu as declarações durante a ida a um posto de gasolina para "comemorar" o preço da gasolina nesta sexta-feira (22), segundo o UOL.
Bolsonaro também afirmou que "não está fazendo o que ele [Zelensky] quer" e que a OTAN "é o local adequado para buscar solucionar esse conflito".
Entretanto, antes da conversa com o líder ucraniano, o presidente havia dito na quinta-feira (14) passada que apresentaria "a solução" para a crise a Zelensky, conforme noticiado.
Após o diálogo com o chefe do Executivo brasileiro, Zelensky pediu mais adesão a sanções contra Moscou e criticou a posição de neutralidade de Bolsonaro diante da operação militar especial russa.
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