"Podemos confirmar que dois cidadãos americanos perderam a vida recentemente na região de Donbass", disse o funcionário.
A fonte da TV americana, no entanto, não especificou os nomes dos mortos.
O Departamento de Estado já havia confirmado, em junho, a morte de um cidadão norte-americano, indicando que seu nome seria Steven Zabelsky. Na ocasião, o órgão reiterou seu apelo aos compatriotas para que se abstenham de viajar ao país.
Anteriormente, em 8 de junho, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia apontou que empresas de defesa privadas dos EUA e Reino Unido estão selecionando mercenários para serem enviados à Ucrânia.
Segundo o MRE russo, Kiev também continua recrutando mercenários estrangeiros, sendo a maioria deles refugiados afegãos e combatentes do Estado Islâmico (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países).
"Para completar as fileiras cada vez mais rarefeitas das Forças Armadas ucranianas, Kiev continua recrutando mercenários estrangeiros. De acordo com informações do Ministério da Defesa da Rússia, já foram recrutados mais de 6,5 mil 'soldados da sorte', como eles chamam, vindos do exterior — dos EUA, Reino Unido, Israel, Polônia, Canadá e República Tcheca", declarou.
A Rússia iniciou a operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.