Panorama internacional

Chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA afirma: China está mais agressiva no Pacífico Sul

A tensão de Washington e Pequim tem aumentado nos últimos anos, à medida que os EUA aumentam suas chamadas missões de "liberdade de navegação" no mar do Sul da China, que Pequim considera parte de suas águas territoriais.
Sputnik
O presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Mark Milley, afirmou que a China começou a agir de forma cada vez mais agressiva no Pacífico Sul.
"As Forças Armadas chinesas, no ar e no mar, tornaram-se mais significativa e mais visivelmente agressivas nesta região em particular", afirmou Milley durante um discurso em sua visita à Indonésia.
O general observou que o número de "interações não seguras" entre os militares chineses que guardam as águas, que consideram parte do território de seu país, e os navios da Marinha dos EUA, que navegam nessas águas, aumentou significativamente ao longo do tempo. Milley não detalhou se os EUA planejam alterar sua conduta na região como resultado.
Pequim exigiu repetidamente que os EUA parem de enviar seus navios de guerra ao mar do Sul da China sob o pretexto de missões de "liberdade de navegação", alertando que um incidente no mar pode levar a um confronto armado entre os dois países um dia. Esses alertas, no entanto, não tem encontrado eco em Washington.
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A viagem de Milley ocorre no momento em que os EUA buscam aumentar a cooperação com aliados regionais, como a Austrália, que recentemente assinou um pacto de segurança com o Reino Unido e os EUA em meio aos protestos de Pequim. O pacto vai permitir que os EUA e o Reino Unido equipem a Austrália com submarinos nucleares, que a China considera uma violação dos princípios de não proliferação e do direito internacional.
A preocupação mais recente dos EUA com a China está relacionada à assinatura de um pacto de segurança entre Pequim e as Ilhas Salomão, que Washington acredita poder fornecer ao gigante asiático um novo ponto de apoio militar no Pacífico. No entanto, os parâmetros exatos do acordo permanecem desconhecidos no momento.
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