"Eles operam mesmo, como foi a operação de 'lawfare' na Lava Jato, com agentes do FBI [sigla em inglês para Departamento Federal de Investigação] operando no Brasil livremente, com farta documentação na 'Vaza Jato'. Isso já evidencia que qualquer autoridade brasileira deve ter relações com os EUA, mas também se precaver dessas relações", afirmou Rocha.
"As eleições brasileiras, conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas, servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo", disse a embaixada americana em comunicado.
'Movimento é válido, não é estatal'
"Qualquer coisa que possa provocar distúrbios aqui terá impactos em investimentos norte-americanos. É nesse sentido que a sociedade civil brasileira tenta sensibilizar as autoridades norte-americanas, que teriam essa preocupação com interesses em investimentos no Brasil", disse.
"O movimento da sociedade civil não está diretamente relacionado ao Estado brasileiro. É um movimento difuso, é difícil controlar essas articulações. Não foi o Ministério Público que pediu uma ajuda oficial ao Brasil. É um movimento que as pessoas julgam necessário para mostrar ao mundo e aos EUA que o presidente vem tentando desacreditar as eleições para justificar a não aceitação de uma eventual derrota nas eleições de outubro", afirmou.