"Ao fornecer armas e equipamentos militares aos ucranianos, a UE continua a investir em novas hostilidades. Quaisquer tentativas de obter uma 'vitória no campo de batalha' são um caminho direto para o abismo — tanto para Kiev quanto para Bruxelas", disse Zakharova em comunicado.
"Durante o pouco mais de um ano de existência do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz [MEAP], que, dado seu uso para o fornecimento de armas, é mais correto chamar de 'instalação de guerra', 2,5 bilhões de euros [R$ 13,7 bilhões] já foram gastos no armamento da Ucrânia, ou quase metade do seu orçamento calculado até 2027. Assim, os patrocinadores da UE devem ter a mesma responsabilidade pelos crimes de guerra cometidos pelas Forças Armadas ucranianas e batalhões nacionalistas; pela morte de civis, mulheres, idosos e crianças; e pela destruição de infraestruturas civis, incluindo pontes, tal como o regime de Kiev", observou Zakharova.
"Nos últimos cinco meses de bombardeio ininterrupto da Ucrânia com armas fornecidas pelo Ocidente, eles tentaram abafar a verdade inconveniente sobre os riscos sem precedentes dessa política para a segurança interna da UE e seus cidadãos. Eles fizeram vista grossa à corrupção total das autoridades de Kiev. Tudo foi sacrificado às ambições de líderes individuais da UE e seus Estados-membros de infligir o máximo de dano possível à Rússia", disse.
"Não é por acaso que, em 11 de julho, foi lançado na Moldávia o centro de apoio da UE para a cooperação em segurança interna e gestão de fronteiras, do qual uma das principais tarefas é impedir o contrabando de armas e migrantes para a União Europeia", concluiu Zakharova.