No seu discurso
publicado no Facebook (plataforma pertencente à empresa extremista Meta, banida no território da Rússia), o deputado austríaco – e terceiro presidente do Parlamento da Áustria de 2008 a 2013, em particular, salientou
até que ponto tinham aumentado os preços dos alimentos, habitação e combustível para os seus conterrâneos e para os europeus em geral.
Graf afirmou que
as políticas de sanções da UE contra a Rússia foram as responsáveis. De maneira geral, apoiando as sanções contra os oligarcas russos, ele apelou para as autoridades da União Europeia tomarem as mesmas medidas – e, em muitos aspectos, até mesmo mais severas –
contra os cidadãos mais ricos da Ucrânia. Na opinião do político, são eles que devem ser responsabilizados por ter fomentado hostilidades.
Segundo o político austríaco, entre outras coisas, os oligarcas ucranianos patrocinam grupos armados ilegais e nacionalistas. No fim das contas, acredita Graf, eles acabaram perdendo a noção da realidade, levando a Ucrânia para a guerra.
O político exigiu que as autoridades europeias implementassem sanções contra os oligarcas ucranianos, confiscando os iates, ativos e outras propriedades deles, depois direcionando este dinheiro para o apoio aos refugiados ucranianos e cidadãos europeus, que têm sofrido com as sanções.
"A recusa de impor sanções contra os oligarcas ucranianos vai de fato confirmar a existência da corrupção nos níveis mais altos das autoridades da União Europeia", crê o deputado.
Além disso, Martin Graf salientou o fato de as despesas da União Europeia para o apoio dos refugiados ucranianos terem constantemente aumentado. Na sua opinião, tal ajuda é fornecida
em detrimento dos cidadãos europeus. Graf também expressou a sua certeza de que a tarefa-chave de hoje era garantir para os habitantes da UE
o acesso abrangente para todas as informações, ao contrário da cobertura unilateral dos acontecimentos mundiais que está sucedendo agora.
Em conclusão, Graf destacou a sua certeza de que a fim de formar uma nova ordem mundial é preciso que estejam presentes à mesa das negociações todas as partes, incluindo a Rússia, Ucrânia e, citando as suas palavras, "a Europa, que está semeando guerra".
"Infelizmente, agora a Ucrânia até não tenta empreender esforços para conseguir o cessar-fogo, a paz", supõe Martin Graf.