"Pedimos aos participantes individuais em nossa discussão que se abstenham de acusar a Rússia, sem cerimônia, de agressão cibernética. Em caso de preocupação, qualquer Estado pode abordar diretamente as estruturas competentes russas", disse Tyazhlova.
De acordo com a representante russa, os próprios países que fazem acusações infundadas contra Moscou na reunião estão tolerando o acúmulo de potencial cibernético ofensivo.
"Basta lembrar os recentes exercícios cibernéticos 'Locked Shields', sob os auspícios de um 'centro de excelência' da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte], na Estônia", pontuou.
Sede das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Foto de arquivo
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/ Segundo ela, sabe-se que, durante esses eventos, "estão sendo elaborados cenários para o uso das tecnologias de informação e comunicação em combate", lembrando que, "pela primeira vez", a Ucrânia foi convidada para os exercícios, mesmo não sendo membro da aliança.
"A esse respeito, pedimos que parem de distorcer fatos sobre os verdadeiros iniciadores da militarização do espaço da informação e não desperdicem tempo valioso de negociação em ataques infundados", exigiu Tyazhlova.