"A dependência alemã da Rússia expôs as falhas de seu modelo econômico – uma indústria de alta intensidade operando com gás barato, junto com a cegueira de sua classe política em relação à sua dependência do Kremlin. Enquanto Berlim ainda está tentando superar o choque, o Sul da Europa está se tornando cada vez mais assertivo. Não se trata de vingança pelos anos da política de austeridade, liderada pela Alemanha, mas uma recalibragem de forças, processo que pode, em última análise, resultar em uma UE mais saudável", salienta a publicação.
Caso espanhol
"Esta foi uma demonstração incomum de bravata para um país como a Espanha, que tradicionalmente tem sido beneficiário líquido do financiamento europeu. […] As declarações de Ribera refletem a falta de desejo por parte da Alemanha de admitir o fracasso monumental das suas políticas em relação à Rússia", diz o artigo.