Panorama internacional

EUA se recusam a confirmar ou negar flexibilização de sanções contra Rússia em troca de prisioneiros

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, se negou nesta quinta-feira (28) a comentar se a negociação dos Estados Unidos com a Rússia por uma troca de prisioneiros envolve a possibilidade de flexibilização de sanções.
Sputnik
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse na quarta-feira (27) que o governo Joe Biden fez uma oferta ao Kremlin pela troca de prisioneiros. Os EUA querem o retorno de Paul Whelan e Brittney Griner.
A Rússia não manifestou se aceitará a proposta, e a chancelaria disse que, quando tiver tempo, vai avaliá-la.
Jean-Pierre foi questionada em coletiva sobre se o alívio de sanções aos russos está sobre a mesa, mas se negou a negar ou confirmar.

"Não vou entrar em detalhes aqui. Simplesmente não podemos negociar daqui", disse a porta-voz da Casa Branca.

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Em junho de 2020, Whelan foi condenado a 16 anos de prisão em penitenciária de segurança máxima. De acordo o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, na sigla em russo), Whelan foi detido em 2018 durante uma "ação de espionagem". Já Brittney Griner, atleta da WNBA, foi detida em março deste ano com óleo de haxixe.
O questionamento sobre um eventual alívio nas sanções foi levantado no mesmo dia em que o Senado dos EUA se mobilizou para pressionar o governo a aumentar o boicote à Rússia. Parlamentares do Partido Republicano querem que o país seja designado como um "Estado patrocinador do terrorismo".
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, caracterizou o movimento potencial como um "golpe de propaganda" e uma "campanha de difamação".
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