"O mundo vive atualmente um dos períodos mais turbulentos da sua história. Basicamente, estamos vendo o culminar de uma política de contenção de longa data contra a Rússia perseguida pelo Ocidente e destinada a enfraquecer nossa posição, impedindo-nos de quebrar o mundo unipolar, enquanto exige que todos obedecessem às 'regras' formuladas pelos países ocidentais", disse Egorov no Fórum de Mídia e Think Tank da Organização de Cooperação de Xangai (OCX).
Ele observou que "aqueles que discordam deste estado de coisas" estão sujeitos a sanções e todos os tipos de boicotes.
"É óbvio que nossos oponentes não se limitarão à Rússia. Depois de nós, pode ser a vez daqueles países que mantêm sua soberania e independência na tomada de decisões, [que] se opõem às sanções unilaterais ilegítimas adotadas fora do quadro do Conselho se Segurança da ONU", observou diplomata.
Egorov também ressaltou que o Ocidente recorre regularmente à desinformação para pressionar os países que não estão dispostos a servir os interesses dos Estados Unidos.
O diplomata lembrou que o Ministério das Relações Exteriores da Rússia tem trabalhado consistentemente há anos para desmascarar a desinformação. Desde 2017, o ministério tem mantido uma coluna "anti-fake" em seu site, onde são regularmente publicados exemplos de publicações falsas e suas consequentes refutações.
Egorov notou que é essencial continuar apoiando plataformas digitais independentes como um contrapeso às plataformas ocidentais, como Google e Twitter, já que seu viés político tem se tornado cada vez mais evidente.