Preocupados com a crescente tensão entre Washington e Pequim sobre Taiwan, os autores alertaram que "os riscos existenciais que surgem para os EUA nos próximos meses não se limitam à Europa Oriental".
Os especialistas afirmam que as capacidades militares da China na região do Pacífico são superiores que as dos Estados Unidos.
"O almirante John Aquilino, chefe do Comando Indo-Pacífico, disse que os militares dos EUA precisam desesperadamente de capacitação para operações eficazes na região", relataram.
Guardas de honra segurando bandeira taiwanesa durante cerimônia em Taipé, em Taiwan, em 4 de junho de 2022. Foto de arquivo
© AFP 2023 / Sam Yeh
O artigo também destaca que os principais aliados da OTAN e dos EUA estão começando a enfrentar cada vez mais dificuldades devido às sanções antirrussas, o que reduz "a determinação" em ajudar a Ucrânia.
"A União Europeia, por medo de uma crise de gás iminente, duvida se vale a pena cumprir as obrigações econômicas dadas a Kiev", disseram os autores.
Segundo Toth e Sweet, o cenário demonstra a "disfunção política", que Biden não consegue superar.
Após a informação de que a presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, Nancy Pelosi, visitará Taiwan em agosto, o Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou que Estados Unidos "serão totalmente responsáveis por todas as graves consequências decorrentes" desta aproximação. Washington não possui relações formais com Taiwan.