"A Argélia tem quase todas as condições para se juntar ao BRICS. Ela está profundamente interessada em se juntar a esta organização", disse Tebboune, ao canal de TV árabe Al Mayadeen.
A ideia de incorporar novos membros ao BRICS foi levantada pela China em maio deste ano. Segundo Pequim, a expansão ajudaria a aumentar a influência e a representatividade do grupo, além de demonstrar sua natureza aberta e inclusiva.
Diversos países, como Argentina, Irã, Nigéria, Turquia, Egito e Arábia Saudita, já se mostraram dispostos a aderir à aliança.
Em 7 de julho, o Ministério das Relações Exteriores argentino revelou que conseguiu o apoio formal da China para se tornar membro do BRICS.
Segundo a chancelaria, o aval foi dado pessoalmente ao ministro de Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto da Argentina, Santiago Cafiero, por seu homólogo chinês, Wang Yi. O encontro ocorreu em meio à reunião de ministros do G20 em Bali, na Indonésia.
O BRICS é uma aliança econômico-comercial intergovernamental entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, com o objetivo de desenvolver o diálogo e a cooperação multilateral.