Em entrevista ao apresentador britânico Piers Morgan na passada quinta-feira (28), Coulter declarou que "sobre a questão da OTAN estou com Noam Chomsky, Pat Buchannan, George Kennan, uma vez que a União Soviética colapsou não há nenhum sentido para a OTAN, e nós continuamos interferindo, interferindo, interferindo", disse ela referindo-se à expansão da Aliança na Europa de Leste desde a queda da URSS, algo que os líderes do bloco asseguraram à Rússia que não fariam.
"[...] a Ucrânia foi historicamente parte do império russo de influência", observou Coulter. "Não estou defendendo Putin, mas por que os americanos deveriam se preocupar com isso? Temos nossos próprios problemas. Por que os britânicos deveriam se importar com isso?"
Alegando que o apoio à Ucrânia no final significa mais dinheiro para as empreiteiras de defesa dos EUA, ela apelou ao Partido Republicano para fazer algo sobre a inflação, imigração, crime e racismo nas escolas.
Em meados de julho o ex-presidente da Rússia e vice-presidente do Conselho de Segurança Dmitry Medvedev disse que Moscou não vê a Ucrânia como inimiga, mas a política de Kiev representa uma ameaça à Rússia.