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'A paz da Colômbia é a paz da Venezuela': Caracas elogia encontro bilateral 'histórico' entre MREs

O encontro dos ministros das Relações Exteriores da Colômbia e da Venezuela representa uma oportunidade para a normalização das relações entre os dois países, segundo o Partido Socialista Unido venezuelano.
Sputnik
O encontro da semana passada entre Carlos Faría, ministro das Relações Exteriores venezuelanoб e Álvaro Leyva, seu homólogo colombiano, é "um evento histórico" que permitirá resumir imediatamente as relações bilaterais, falou na segunda-feira (1º) Diosdado Cabello, vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).
"É uma reunião que envia uma mensagem para os povos colombiano e venezuelano e ao mundo inteiro. O que antes podia ser visto como uma esperança ou como uma projeção de melhoria das relações entre a Colômbia e a Venezuela, hoje parece estar assentando em bases sólidas", observou o líder do partido chavista.
Para Cabello, a saída de Iván Duque da presidência colombiana é uma oportunidade para restituir a paz.
"Está se abrindo um novo espaço para os colombianos alcançarem a paz. A paz da Colômbia é a paz da Venezuela, de todo este continente. Não somos alheios ao que pode acontecer na Colômbia, [isso] nos afeta diretamente. Já estamos sofrendo há 60 anos por causa disso", disse ele.
Com a saída de Duque, o "crime organizado", o "tráfico de drogas" e o "paramilitarismo dirigido" da liderança colombiana também desaparecerão.
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"Não é que [estas atividades] desapareçam [na Colômbia], mas da direção da Casa de Nariño [casa e local de trabalho do presidente colombiano] terminam; o assassinato de presidentes dirigidos de lá termina", crê Cabello.
"Celebramos com grande alegria" o encontro entre Faría e Leyva, porque "se abre um novo espaço entre a Colômbia e Venezuela para a paz" após anos de "ataques" promovidos pelos governos colombianos anteriores contra Caracas, "seguindo ordens dos EUA", disse.
No entanto, o líder do PSUV considera que a direita colombiana, que "detém o poder em quase todas as instituições" do país, mostrará uma oposição feroz à agenda do presidente eleito Gustavo Petro. Ao mesmo tempo, Diosdado Cabello declarou que a Venezuela defende o bem-estar e a cooperação entre os dois países.
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