"Tal visita é evidentemente perigosa e provocativa", disse Zhang Jun durante uma reunião na segunda-feira (1ª).
Vários relatos da mídia têm informado que Pelosi, que é a terceira na linha da presidência dos EUA, após presidente e vice-presidente norte-americanos, poderia aterrissar em Taiwan na terça-feira (2) tornando-se a funcionária de mais alto cargo do governo dos EUA a visitar a ilha desde 1997.
Entre outras coisas este ato "enviaria um sinal errado aos elementos separatistas" em Taiwan, violaria a soberania e a integridade territorial da China, ameaçaria a paz e a estabilidade na região e "minaria as relações entre a China e os EUA", acrescentou o diplomata chinês.
"A China está totalmente preparada para responder. Se os EUA insistirem em fazer a visita, a China tomará medidas firmes e fortes para salvaguardar sua soberania e integridade territorial, e os EUA terão que lidar com todas as graves consequências que daí advirem", alertou o enviado da China na ONU.
Na segunda-feira (1º), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, afirmou que os militares de Pequim nunca "ficariam de braços cruzados" se Pelosi visitasse Taiwan.
A China ainda vê as visitas de autoridades americanas a Taiwan como um sinal encorajador para o campo pró-independência na ilha. A Casa Branca tentou minimizar o encontro e reforçou que não tem laços diplomáticos oficiais com Taipé.