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EUA fornecem armamentos e desempenham a função de 'apontador' na Ucrânia, diz chancelaria russa

O fornecimento de armas pelos EUA à Ucrânia é acompanhado não apenas por formação, eles também desempenham a função de apontadores, disse nesta terça-feira (2) Maria Zakharova, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Sputnik
"A entrega de armas não é apenas acompanhada de treinamento para seu uso, mas neste caso eles desempenham a função de apontadores de forma clara", disse a diplomata.
As declarações do representante do Departamento Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia Vadim Skibitsky confirmam que os EUA estão diretamente envolvidos nos combates na Ucrânia, afirmou Zakharova.
Anteriormente, em uma entrevista ao jornal britânico Telegraph e falando sobre o uso de sistemas de lançamento múltiplo de foguetes HIMARS dos EUA utilizados pelos militares ucranianos, ele se recusou a responder diretamente à pergunta sobre quem fornecia as imagens de satélite que as forças ucranianas utilizam para os ataques, indicando que antes dos lançamentos eles têm consultas com os EUA e eventualmente os americanos podem cancelar o ataque se "não estiverem satisfeitos com o alvo definido".
"Não é necessária nenhuma outra confirmação do envolvimento direto dos EUA nas hostilidades no território da Ucrânia", observou Zakharova.
Ela ressaltou que "os EUA estão diretamente envolvidos, não é preciso saber mais nada sobre o quão afastados eles estão da situação".
"Eles estão totalmente envolvidos. Agora os representantes de Kiev falam sobre o seu envolvimento militar não apenas através do fornecimento de armas, mas através do gerenciamento de pessoal nas fileiras das Forças Armadas da Ucrânia, instruções diretas e seleção de alvos", acrescentou Zakharova.
Rússia ameaça cortar relações diplomáticas com os EUA se Washington declarar a Rússia um "país patrocinador do terrorismo", de acordo com a representante da chancelaria russa.
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Em relação ao diálogo sobre a estabilidade estratégica, Zakharova notou que os EUA devem primeiro decidir por si próprios se estão preparados para um verdadeiro diálogo sobre a estabilidade estratégica baseado na igualdade e no respeito mútuo. Por enquanto a Rússia vê apenas a agitação dos parceiros americanos.
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