"Donald Trump é nosso aliado importante. Nós dois somos adeptos da luta contra a migração ilegal, de impostos baixos e, o mais importante, da paz. Nós concordamos que a paz é o único antídoto contra a inflação militar e a crise econômica militar. Contudo, apenas líderes fortes podem estabelecer a paz, e é por isso que nós aqui, sendo vizinhos da Ucrânia, estamos interessados que os EUA sejam fortes. Conhecemos bem o presidente Trump, ele respeita e valoriza os húngaros. A nossa cooperação foi boa no passado, por isso podemos esperar que continue sendo boa também no futuro. Desejo-lhe boa sorte", pronunciou Orbán.
Anteriormente, o líder húngaro defendeu que a paz na Ucrânia só pode ser estabelecida depois de negociações da Rússia com os EUA, enquanto a Europa já perdeu a sua oportunidade para se apresentar como mediador, porque não conseguiu garantir o cumprimento dos acordos de Minsk que implicavam o cessar-fogo no leste da Ucrânia.
Donald Trump, por sua vez, afirmou que, caso tivesse sido eleito presidente norte-americano em 2020, ele não teria permitido a escalada do conflito na Ucrânia. "Poderíamos chegar a um acordo, mas nem teríamos de fazê-lo. Nada teria acontecido", disse.
Ao longo de meses Trump tem participado ativamente de comícios em vários estados norte-americanos, frequentemente fazendo aos participantes a pergunta se eles queriam vê-lo como candidato à Presidência nas eleições de 2024, insinuando assim os seus planos. Contudo, o político ainda não deu nenhuma resposta sobre as suas intenções.