Em uma estratégia que se tornou padrão para condenar a Rússia, as forças ucranianas voltaram a espalhar armas do Ocidente e da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em prédios de civis.
Nesta quarta-feira (3), o coronel-general Mikhail Mizintsev, chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, informou que as unidades ucranianas transformaram em fortalezas os edifícios da escola de medicina de Bakhmut.
"As Forças Armadas da Ucrânia equiparam fortalezas com posições de artilharia e [lançadores] MLRS, de onde os assentamentos próximos são sistematicamente atacados," disse Mizintsev.
Segundo ele, as ações criminosas das autoridades ucranianas demonstram sua indiferença ao destino de seus próprios cidadãos e absoluto desrespeito a "todas as normas morais e princípios do direito internacional humanitário".
"Mais uma vez pedimos às Nações Unidas, à Organização Mundial da Saúde, ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e a outras organizações internacionais que influenciem Kiev a tomar medidas eficazes para impedir o uso de infraestrutura médica pelas formações armadas da Ucrânia para fins militares", disse Mikhail Mizintsev.
Ainda de acordo com o chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Rússia, os militantes dos batalhões nacionalistas ucranianos colocaram lançadores MLRS no território do hospital de doenças infecciosas infantis em Nikolaev.
A aviação russa eliminou, em 28 de julho, com mísseis de alta precisão, mais de 130 militares ucranianos na região de Kherson. Além disso, por meio de mísseis de cruzeiro, foram eliminados cerca de 70 combatentes na área da cidade de Bakhmut.
A Defesa russa também informou que na área de povoado de Bakhmut estão escondidos diversos militantes do grupo nacionalista Chernaya Sotnya.
Nos últimos dias, foram destruídos oito depósitos de munição em povoados na RPD que estão sob o controle de Kiev e nas regiões de Zaporozhie e Nikolaev.