A ala militar da Jihad Islâmica da Palestina afirma ter disparado cerca de 100 foguetes contra Israel durante meia hora, em retaliação ao ataque a Gaza.
Na sequência, as Forças de Defesa de Israel (FDI) voltaram a realizar ataques aéreos em larga escala contra os locais de onde saíram os mísseis palestinos, em Gaza, informou o jornal The Times of Israel.
Horas antes, Israel realizou uma série de ataques aéreos na Faixa de Gaza com o objetivo de matar um dos líderes do movimento Jihad Islâmica da Palestina, identificado como Tayseer Jabari.
O ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, ordenou a mobilização de 25 mil reservistas para "fortalecer as forças do Comando Sul, da defesa aérea, da retaguarda, das unidades de combate e do quartel-general".
Pelo menos doze pessoas morreram no bombardeio israelense, incluindo uma criança de menos cinco anos, informou o Ministério da Saúde palestino.
Equipes de resgate e bombeiros apagam incêndio em meio a destruição após ataque aéreo israelense em Gaza, em 5 de agosto de 2022. Foto de arquivo
© AFP 2023 / Mohammed Abed
De acordo com as Forças de Defesa de Israel, o país iniciou o ataque em resposta às "ameaças representadas pela Jihad Islâmica na Palestina".
Relatos da mídia palestina indicam que as FDI atingiram um apartamento em um prédio de sete andares no norte de Gaza e outros locais na faixa. Fotos e vídeos surgiram nas redes sociais mostrando uma nuvem de fumaça subindo de um prédio residencial.