"Os nossos planos principais serão realizados já no ano que vem, quando acumularmos uma reserva de armas", cita o jornal as palavras de um funcionário público ucraniano.
Segundo o político ucraniano, que falou sob anonimato, agora as tropas ucranianas possuem menos de 30% do armamento necessário.
Em meio à operação militar para libertar o Donbass, os países ocidentais seguem inundando a Ucrânia com armas. Assim, o secretário de imprensa do Departamento de Defesa norte-americano, John Kirby, comunicou no início desta semana que os EUA vão fornecer a Kiev munições para armas de artilharia e lançadores de foguetes no quadro do mais recente pacote de ajuda militar de 550 milhões de dólares (R$ 2.9 bilhões).
Moscou tem repetidamente declarado que, ao fornecer armas à Ucrânia, os países da OTAN apenas prolongam o conflito. O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, afirmou em março que qualquer carregamento que contenha armas para a Ucrânia se tornaria um alvo legítimo para os militares russos. Por sua vez, o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, comentou que a entrega massiva de armas à Ucrânia não favorece as negociações russo-ucranianas, tendo um efeito contraproducente.