"Sem conversas americano-russas, nunca haverá paz na Ucrânia. Mais e mais pessoas morrerão e sofrerão, e nossas economias chegarão à beira do colapso", disse Orbán durante um discurso na Conferência de Ação Política Conservadora.
Orbán também reafirmou o apoio da Hungria à Ucrânia em meio à operação militar especial da Rússia e observou o grande número de refugiados acolhidos pelo país.
O discurso de Orbán na conferência política concentrou-se no que os conservadores nos EUA podem aprender com os confrontos da Hungria com a União Europeia (UE) sobre as diferenças políticas.
Orbán exortou os conservadores americanos a não seguirem as regras de seus oponentes políticos, mas a se engajarem em seus próprios termos.
O primeiro-ministro pediu aos EUA que trabalhem na revitalização da igreja, das famílias e de outras instituições sociais.
Orbán, durante o discurso, também criticou o governo do ex-presidente dos EUA, Barack Obama, por suas tentativas de influenciar as políticas na Europa.
"Seu governo colocou a Europa, e especialmente Bruxelas, sob pressão ideológica. Isso não é bom para nós, é ruim. O governo Obama tentou nos forçar a mudar a lei fundamental da Hungria e deletar valores cristãos e nacionais dela", declarou.
Orban pediu aos conservadores dos EUA e da Hungria que unam seus esforços e encontrem sucesso mútuo durante as eleições nos EUA e na Europa em 2024.