De acordo com a agência de notícias Strana.ua, Pokalchuk expressou desacordo com o relatório e anunciou sua renúncia.
Na quarta-feira (3), a Anistia Internacional disse no relatório que as forças ucranianas estão montando bases militares em áreas residenciais, incluindo escolas e hospitais, além de lançar ataques de territórios povoados.
"Documentamos um padrão de forças ucranianas colocando civis em risco e violando as leis da guerra quando operam em áreas populosas... Estar em uma posição defensiva não isenta os militares ucranianos de respeitar o direito internacional humanitário", disse a secretária-geral da Anistia Internacional, Agnès Callamard.
O relatório apontou que é preciso mitigar danos a civis.
"Todas as partes em um conflito devem sempre distinguir entre objetivos militares e objetos civis e tomar todas as precauções possíveis, inclusive na escolha de armas, para minimizar os danos civis", acrescentou a Anistia Internacional.
O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, criticou duramente o relatório, enquanto a secretária-geral da Anistia Internacional, Agnès Callamard, expressou seu apoio.
Os países ocidentais impuseram sanções a Moscou depois que a Rússia anunciou sua operação militar especial na Ucrânia, em 24 de fevereiro.
O presidente Vladimir Putin enfatizou que a operação visa desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia e pôr fim ao conflito travado por Kiev há oito anos em Donbass.
Apenas alvos militares estão sob a mira das Forças Armadas da Rússia.
Os militares russos também organizam corredores humanitários para a população civil que foge da violência dos neonazistas e nacionalistas.
Como reflexo da decisão russa, as nações ocidentais aplicaram diversas baterias de sanções contra a Rússia, que resultaram em um grande aumento nos preços dos combustíveis, com os custos do gás e do carvão atingindo níveis recordes e forçando os países europeus a concordar com um acordo de redução de gastos de gás.