"Como resultado dos ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza, 24 pessoas morreram, incluindo seis crianças e duas mulheres, e 203 ficaram feridas", disse o ministério em comunicado.
Na sexta-feira, as Forças de Defesa de Israel lançaram a operação Amanhecer contra o movimento Jihad Islâmico na Faixa de Gaza e realizaram ataques com mísseis, inicialmente matando 10 pessoas e ferindo mais de 50, segundo o Ministério da Saúde palestino.
Após os bombardeios, Ziyad Nakhalah, líder da Jihad Islâmica Palestina, ameaçou retaliar lançando um ataque com mísseis em Tel Aviv. Israel anunciou estado de emergência e, desde então, tem repelido mísseis e lançado novos ataques à Faixa de Gaza.
Diversos foguetes são disparados de Gaza em direção a Israel, em 6 de agosto de 2022. Foto de arquivo
© AP Photo / Mohammed Abed
Mais cedo, neste sábado (6), as Forças de Defesa de Israel mataram outro líder sênior da Jihad Islâmica na Palestina, de acordo com autoridades citadas pelo The Times of Israel.
Khaled Mansour foi morto em um ataque aéreo israelense na cidade de Rafah. O líder era o equivalente ao sul de Gaza de Tayseer Jabari, comandante do grupo terrorista no norte da região, que foi morto em um ataque aéreo israelense na sexta-feira (5).
De acordo com a mídia, Mansour tentou lançar mísseis guiados antitanque na fronteira israelense e foi responsável por muitos ataques com foguetes contra Tel Aviv, segundo o jornal.
Na sexta-feira (5), ala militar da Jihad Islâmica afirmou ter disparado cerca de 100 foguetes contra Israel durante meia hora, em retaliação ao ataque a Gaza.