Após a Operação Amanhecer israelense chegar a seu terceiro dia, Tel Aviv indicou a representantes de Cairo que estaria disposta a negociar uma trégua com a Autoridade Palestina, segundo a agência Reuters.
Segundo a Al Jazeera, os ataques deixaram pelo menos 31 mortos, incluindo seis crianças e dois comandantes da Jihad Islâmica na Palestina, e 260 feridos. O fornecimento de energia foi afetado e os hospitais palestinos podem ser forçados a parar de funcionar em 48h, segundo o Ministério da Saúde.
Autoridades israelenses afirmam que mais de 350 foguetes foram lançados do enclave palestino. Pela primeira vez no conflito atual, sirenes de foguetes soaram em Tel Aviv. Dois foguetes foram interceptados pelo sistema de defesa antimísseis Cúpula de Ferro e outros dois caíram no mar.
A enviada especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Palestina ocupada, Francesca Albanese, classificou a operação israelense como "ilegal" e "irresponsável" em postagem feita nas redes sociais.
Condeno os ataques aéreos de Israel em Gaza para supostamente 'deter' a possível retaliação da Jihad Islâmica pela prisão de seu líder. Como a Lei Internacional só permite o uso da força em legítima defesa, a Operação Amanhecer é um flagrante ato de agressão. Ilegal. Imoral. Irresponsável.
Nesta manhã, a União Africana também condenou a operação israelense.
Em comunicado, o secretário-geral da organização, Moussa Faki Mahamat "condena veementemente os contínuos ataques aéreos de Israel em Gaza que mataram mais de 30 civis palestinos, incluindo 6 crianças”.