Em publicação feita no Twitter, Albanese classificou a operação israelense como "ilegal", "imoral" e "irresponsável". Segundo o governo israelense, a ação foi uma resposta "às ameaças representadas pela Jihad Islâmica na Palestina" devido à prisão de uma liderança na Cisjordânia.
"Condeno os ataques aéreos de Israel em Gaza para supostamente 'deter' a possível retaliação da Jihad Islâmica pela prisão de seu líder. Como a Lei Internacional só permite o uso da força em legítima defesa, a Operação Amanhecer é um flagrante ato de agressão", disse.
Em entrevista à rede Al Jazeera, Albanese reforçou que "Israel não pode alegar que está se defendendo neste conflito".
"A situação em Gaza está à beira de uma crise humanitária", disse Albanese à rede Al Jazeera. "A única maneira de garantir o bem-estar dos palestinos onde quer que estejam é levantar o cerco e permitir a entrada de ajuda", afirmou.
Os ataques deixaram pelo menos 31 mortos, incluindo seis crianças e dois comandantes da Jihad Islâmica na Palestina, e 260 feridos. O fornecimento de energia foi afetado e os hospitais palestinos podem ser forçados a parar de funcionar em 48h, segundo o Ministério da Saúde.
Autoridades israelenses afirmam que mais de 350 foguetes foram lançados do enclave palestino. Pela primeira vez no conflito atual, sirenes de foguetes soaram em Tel Aviv. Dois foguetes foram interceptados pelo sistema de defesa antimísseis Cúpula de Ferro e outros dois caíram no mar.
Segundo informações da agência Reuters, um cessar-fogo em Gaza entre Israel e Palestina deve ser acertado para as 20h00 no horário local (14h00 de Brasília) deste domingo.