"Se você disse que não precisa mais de petróleo e gás da Rússia, não precisa reclamar depois que ficou sem eles", afirmou o candidato à Presidência.
Ao reproduzir trecho da gravação em suas redes sociais, Gross comparou o comportamento da UE à "esquizofrenia".
"Primeiro, eles rejeitam o gás de Putin. E agora eles estão choramingando. Esquizofrênico!", disse.
À TV, ele lembrou que a Europa enfrenta dificuldades para tentar substituir o combustível russo pelo de outros países, como o Catar.
O político também citou as palavras da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que pediu à Europa que se prepare para o pior neste outono devido à crise energética.
Segundo Gross, decidir recusar combustível da Rússia "é estupidez ou negligência criminosa", caso a UE não tenha pensado nas consequências.
A Rússia iniciou a operação militar especial russa, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.
Desde o início da operação, os Estados Unidos e seus aliados iniciaram a aplicação de sanções contra Moscou. Entre as medidas estão restrições econômicas às reservas internacionais russas e a suas exportações de gás, petróleo, carvão, aço e ferro.