Biden confirmou um apoio de "inabalável e de longa data" a Israel, alegando que o país tem o direito de se defender dos ataques "indiscriminados" lançados pela Jihad Islâmica.
“Os Estados Unidos orgulham-se de nosso apoio à Cúpula de Ferro de Israel”, diz o comunicado.
A posição norte-americana, no entanto, parece fazer algumas cedências aos círculos que criticam os ataques israelenses contra Gaza.
“Os relatos de baixas civis em Gaza são uma tragédia, quer pelos ataques israelenses contra posições da Jihad Islâmica, quer pelas dezenas de foguetes da Jihad Islâmica”, diz a declaração da Casa Branca.
"Saúdo o anúncio de um cessar-fogo entre os israelenses e os militantes baseados em Gaza após três dias de hostilidades", afirmou Biden.
Além disso, o presidente norte-americano afirmou que, em sua visita a Israel, deixou claro que o povo israelense e o palestino merecem viver em segurança, liberdade, prosperidade e democracia, enfatizando seu apoio às iniciativas israelenses na região.
Neste domingo (7), o Ministério da Saúde do enclave palestino informou que o número de mortos em resultado dos ataques aéreos israelenses em Gaza é de 41, indicando que entre as vítimas estão 15 crianças e quatro mulheres. Ao todo, são 311 os feridos.
As Forças de Defesa de Israel lançaram a operação Amanhecer contra o movimento Jihad Islâmica na Faixa de Gaza na sexta-feira (5), realizando ataques com mísseis, inicialmente matando 10 pessoas e ferindo mais de 50, segundo o Ministério da Saúde palestino.